segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Diário de uma adolescente

Oi pessoal! Vou começar mais uma história! Desta vez vai ser um pouco mais comprida porque é... um diário! Espero que gostem!!

6 de Outubro

Hoje o dia foi brutal!! Quero dizer, comparado com os outros dias! Normalmente odeio matemática, mas hoje, confesso que até gostei!! Chocante? Oh sim! Mas é verdade e repito, eu, Margarida, mais conhecida por Megui, gostei da aula de matemática! A stora não parava de contar piadas!!
Na escola de música, por outro lado, foi muitoooo pior!! Ouve barraca! O Ricardo estava a cantar individualmente, caiu da cadeira, começou-se a rir, levou uma falta, e passou o resto da aula encostado à parede a cantar Quim Barreiros! De morrer a rir!! Bem, por hoje já chega, não tenho o dia todo para ficar para aqui a escrever neste bloco idiota! Sim, porque eu só escrevo nele porque foi a minha tia que me ofereceu e está sempre (e quando eu digo sempre é mesmo sempre!!!) a perguntar-me se já o utilizei! E eu: claro que sim!!! Adoro-o!! (sem comentários!)
E além disso, tenho de ir jantar, depois tenho de mandar um sms à Sofia e blá blá blá...

Este foi um dos dias de aulas da Margarida (ou Megui)... esperem até ao próximo dia! ;D
Kiss
Sissi

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Tudo ao contrário - parte 3

Quando acabei de por a mesa, chamei os meus pais. Passado um bocado, apareceram, já bem dispostos, cada um com o seu telemóvel na mão. Estranho…
O que é o jantar, filha? A mãe parecia esfomeada, mas com uma cara de quem desejava uma lasanha de carne ou uma pizza com queijo. Bem podia tirar o cavalinho da chuva porque não era nada disso que a esperava.
Hum… aposto que vais gostar!, respondi eu, para não desfazer a felicidade da mãe. E para que são os telemóveis? Não vão precisar deles para o almoço.
Bem… filha… será que eu posso convidar a Paula para vir cá arranjar o computador comigo? Vá láááááá!!
Fiquei embasbacada a olhar para ela. Desde quando é que ela me pedia se podia trazer amigas lá a casa? Oh, sim! Já me lembro! Desde hoje de manhã! Desde que se anda a comportar como uma criancinha. Bem, como boa filha que era, e sou, preparei-me para dizer que sim, quando me lembrei que íamos ter visitas.
Desculpa, mãe. Mas a seguir ao almoço a Carolina vem cá. Talvez para a próxima. Tentei ser o mais paciente possível. Resumindo, falei como se estivesse a dar uma má notícia à minha prima Leonor, que tem cinco. Vi a mãe baixar a cabeça, começar a mexer os pés de um lado para o outro e a esfregar os olhos como se quisesse evitar que umas lágrimas incómodas saíssem de onde estavam. Embora sendo uma patetice, senti pena da mãe.
De seguida, eu pus o maravilhoso almoço na mesa e sentámo-nos. E isto é? O pai parecia confuso. Parecia não saber se aquilo era mesmo o almoço, ou era só para apreciarmos as lindas cores que continha dentro.
Bem é… uma salada! A salada… das cores! Olharam ambos para mim e de seguida, um para o outro. Servi os pratos deles primeiro e depois o meu.
Correu melhor do que o previsto. Acabaram de comer e disseram que gostaram muito do almoço. Passado uns minutos, tocaram à campainha. Carol! Aprecei-me a ir abrir a porta.
Olá! Então onde estão os teus «pais-criança»?                                                                                                             
Não brinques, Carolina, tu já vais ver! Estava decidida a mostrar-lhe a verdade. Mais parecia ficção, mas era verdade.
Chamei os meus pais e lá apareceram eles, de mãos atrás das costas e com um sorriso infantil na cara. A Carolina olhou para mim com uma cara que, acho eu, queria dizer: então era isto que me querias mostrar?
Quem é que tu me pediste para convidar para vir cá a casa, mãe?
A Paula. É que eu tenho de arranjar o meu computador porque está um bocadinho avariado e era para não arranjar sozinha. E a Paulinha é muito simpática! A Carol olhou para mim. Estranho, mas não prova nada…
E sem que eu tivesse tempo de responder, logo o pai rompeu o silêncio. Ai! Se ela pode convidar uma amiga eu também quero!! Eu quero convidar o André! Ele é muito fixe! E eu não quero ter de estar sozinho e ter de aturar as duas mulheres, são umas chatas!
Sem que eu fizesse nenhum esforço, a Carolina estava chocada. Completamente. Estava de queixo caído a olhar para o pai. Quando me viu olhar para ela, levantou as mãos. Pronto! Eu acredito em ti! Sorri para mim mesma.
No momento que se seguiu, a Carolina chamou-me à parte para decidirmos o que fazer em relação a isto.
Temos de fazer qualquer coisa!!! Não queres aturar isto até ao fim da tua vida pois não??
E, de repente, uma ideia que eu achei óbvia, ergueu-se na minha cabeça. O que é que normalmente se faz quando uma (neste caso duas) pessoa(s) não está(estão) bem? Vai-se ao hospital!! Claro! Como é que eu não me tinha lembrado disto! Que cabeça! Contei a minha ideia à Carolina e ela concordou. Estávamos satisfeitas com a nossa (a minha!!) decisão. Vamos dizer-lhes.
Hum... pai, mãe, não vão poder convidar ninguém hoje! Porque...temos de ir a um sítio! Com vocês!
Ah sim? E que sítio é esse?, perguntou a mãe desconfiada.
Não se assustem! É melhor sentarem-se! (eu sei vejo demasiados filmes!) Pais, vou levar-vos ao hospital!
E, de seguida, vi os rostos dos meus pais mudarem TOTALMENTE!! Sei que é um sítio onde ninguém (ninguém normal) gostaria de ir, mas ficaram quase... doentes! Passaram de expressão infantil para expressão como se alguém estivesse prestes a morrer!! Tentei acalmá-los, mas...
Chega!!!! Querida, temos de lhe contar! Mau! Mas que... que se estaria a passar realmente? A Carolina também estava com um ar interrogativo.
Pois... parece que sim! Mas eu ia jurar que lhe tinha dito!, pensou a mãe.
Mãe, o que é que me tinhas dito??
Filha... tu sabes que nós nunca ensaiamos à tua frente mas este papel era muito difícil! Vamos fazer uma peça em que fazemos de filhos, lá na academia de teatro! Tínhamos de praticar! A tua mãe disse que te ia avisar, mas pelos vistos esqueceu-se. A mãe sorriu. Então comecei a compreender tudo isto! Afinal, não passava de um ensaio para uma peça! Que parva! Como não percebi logo isso? Só mesmo eu!

Fim!!!

Espero que tenham gostado da história! Daqui a uns dias virá a próxima!
Kiss,
Sissi



terça-feira, 16 de agosto de 2011

Tudo ao contrário - parte 2

Quando acabámos de comer, decidi ligar à Carolina. Tinha de saber se eram só os meus pais que estavam completamente doidos, ou se as outras crianças também estavam quase a perder a paciência.
Sim?, ouvi uma voz do outra lado do telefone perguntar.
Olá Carolina, é a Ana! Preciso de te perguntar uma coisa... respondi.
Ah! Olá Ana! Claro diz!
Bom, é assim… É provável que penses que eu estou a inventar isto tudo, mas, infelizmente, não estou. Os meus pais estão a comportar-se como autênticas crianças! Acordaram assim e ainda não fizeram outra coisa senão resmungar e brigar! Não sei o que se passa, nem o que hei-de fazer!! Pensei que ela não iria acreditar, por isso esforcei-me para parecer um problema normal da minha idade.
O quê??!! Cá para mim andas é a ver desenhos animados a mais! Ahahah! Ai Ana, dizes-me com cada coisa! Uau!... então é para isto que servem as amigas? Tinha de lhe provar que não estava a mentir (nem a ver desenhos animados a mais!).
Olha, se não acreditas em mim vem tu própria ver! A seguir ao almoço, passa por minha casa! Disse-lhe eu, decidida.
Hum… ok! Acho que não há problema…respondeu ela.
Óptimo! Então fico à espera. Até logo. E desliguei. Mal poisei o telefone, ouvi um grande estrondo vindo da sala de estar. Corri até lá o mais depressa que pude e, quando lá cheguei, deparei com a mesa que costumava estar em frente ao sofá grande com molduras e uma jarra de flores, no meio do chão! Oh não…, pensei. As molduras estavam estateladas no chão, com a parte da fotografia viradas para baixo. A jarra estava feita em mil e um pedaços e as flores pisadas. A mesa estava de lado, ainda inteira, e o pai e a mãe olhavam muito sérios para mim. Passei-me!
Qual de vocês os dois é que fez isto, posso saber??
Rapidamente, apontaram um para o outro. Isto não me estava a acontecer! Simplesmente não podia!
Bem, não importa! De castigo, agora vão os dois para o quarto e só saem de lá quando eu chamar, à hora do almoço! Entendido?
Sim, filha. E encaminharam-se para o quarto, com a cabeça baixa. Da sala, ouvi a porta fechar-se com força e a chave cair no chão do corredor. Endireitei a mesa, coloquei as molduras no sítio e fui buscar uma pá e uma vassoura para varrer os pedacinhos da jarra desfeita. Apanhei as flores e deitei-as para o lixo. A seguir à visita da Carolina, iria comprar outras para as substituir. De repente, lembrei-me que tinha de ser eu a fazer o almoço, por isso endireitei-me para a cozinha, abri o frigorífico e, como era a única coisa que eu sabia cozinhar, peguei numa alface, dois tomates, uma lata de milho e uma embalagem de fiambre ao cubos e misturei tudo numa malga grande. Já sabia qual seria a reacção dos pais quando se sentassem à mesa, mas não tinha alternativa e não devia ser assim tão mau.  

A história ainda não acabou! Se quiseres saber como a Ana resolveu o problema, espera pela próxima parte.
Kiss, Sissi

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Tudo ao contrário

Olá! Esta é a primeira história do blog, espero que gostem!

Oh não!, pensei. O despertador começou a tocar. Pus a almofada em cima da cabeça para diminuir aquele ruído incómodo. Infelizmente não deu em nada... Em breve iria ouvir a minha mãe gritar para eu sair da cama.
Filha, desliga isso!!! Não! Não pode! A minha mãe a dizer-me para eu desligar aquilo? Nem um sai já da cama, nem o pequeno almoço está na mesa?? Nada?? Comecei a ficar um pouco preocupada isto era tudo menos normal!
Vá lá, filha, quero dormir!! Apressei-me a desligar o despertador e a ir ter ao quarto dos meus pais.
Estava a ver que nunca mais! Agora já não vou conseguir dormir! Bem, para o pequeno almoço quero leite com chocolate e torradas com manteiga!!
Ok, agora sim! Estava mesmo assustada! Aquilo era mais estranho que ver um porco a dançar ballet no gelo! Mas, como não sabia o que fazer, decidi ir fazer as torradas e preparar o leite. Apressei-me a arranjar tudo o mais depressa que podia. Não fazia a mais pequena ideia do que se iria seguir! Parecia que a mãe tinha diminuído de idade dentro da sua cabeça. Quando ia começar a juntar o chocolate no leite, ouvi a mãe a resmungar e a queixar-se com o pai. Não entendia o que estavam a dizer, mas percebi que tinha mesmo de me despachar!  O pequeno-almoço já está pronto!!
Já vamos! Espera um pouco!! Bolas! Não conseguia acreditar naquilo tudo! Parecia uma ama a cuidar de criancinhas!
D repente, vejo a mãe entrar na cozinha a toda a velocidade com um telemóvel na mão e a rir-se. Logo de seguida, entra o pai, também a correr, seguindo a mãe como um lobo a seguir um porquinho!
Corre, corre, que nunca me hás-de apanhar!, gritava a mãe para o pai. E ele, cada vez mais enfurecido, aumentava a velocidade.
Davam voltas e voltas à mesa da cozinha, quase fazendo abaná-la. Já estava quase desesperada quando, sem pensar, gritei: Parem já com isso e comportem-se bem como bons adultos que são!!
Então, eles pararam e ficaram petrificados a olhar para mim, como se eu fosse um bicho de sete cabeças. Devagar, sentaram-se no seu lugar à mesa e começaram a comer o seu pequeno-almoço. Durante o resto da refeição, não abriram a boca. Eu deitei para uma malga com leite um pouco de Chocapic, e sentei-me ao pé deles.
Não sabia o que esperar a seguir. Não sabia o que fazer, nem como iria acabar! Provavelmente isto tudo não passaria de um sonho! Ou não...

Se quiseres saber o que se vai seguir... então, espera pelo próximo capítulo!
Kiss, Sissi

sábado, 13 de agosto de 2011

Escrever é o melhor remédio

Olá! Eu sou a Sissi! Adoro escrever e, por isso, decidi partilhar as minhas histórias com vocês. Este blog é, não só para todos os "amantes" de leitura, mas também para os que quiserem conhecer este mundo das palavras. Diverti-me e vou divertir-me muito a escrever estas histórias e espero que também se divirtam a lê-las. Kiss, Sissi...